“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem”.
Chegamos a mais um final de ano, e o momento de sentar e traçar os planos para o próximo ano. Imagino que todos os anos anteriores tenham sido semelhantes, isto é, no final de cada ano fazemos os planos com intenções as mais nobres de cumpri-las durante o ano seguinte. Mas nosso entusiasmo inicial em poucos dias começa a diminuir, e em pouco tempo abandonamos o que havíamos planejado. O que aconteceu? Faltou estratégia? Não foram calculadas as dificuldades que enfrentaríamos? Faltou motivação? Faltou fé?
Claro que depende muito do que é planejado. Muitas vezes são coisas para benefícios próprios, como beleza, saúde, algo que nos incomoda, ou algo que desejamos. E geralmente o que planejamos com objetivos pessoais, se não tivermos uma motivação extra, vamos achar que se não alcançarmos o objetivo, não fará muita diferença para a nossa vida pessoal. Por isso, abandonar o projeto não será tão prejudicial.
Mas onde entra a fé, nesta história? O texto acima nos diz que “a fé é o fundamento do que se espera”. Isto é, a fé é a base, o alicerce para aquilo que vamos planejar. Aliás, pela fé, já é possível enxergar a sua concretização. Se não conseguirmos antever o resultado daquilo que planejamos, na minha simplicidade diria que, o “planejado” nem deveria ser colocado em prática, ou iniciado. Pois como esperamos chegar ao resultado se não conseguimos nem imaginar o resultado que desejamos? A fé nos faz ver antecipadamente o resultado, antes das coisas se tornarem concretas e poder serem vistas e apalpadas. A própria fé já é a prova de tudo que planejamos, já é a prova daquilo que ainda não se pode ver materialmente.
E para termos os “olhos da fé”, é primordial que os nossos planos ou projetos sejam passados primeiramente pelo crivo de Deus, e tenham o Seu aval, porque a fé direcionada por Deus, é a garantia de que os resultados dos projetos serão alcançados. Estejamos atentos!