(Mateus 27:17) “Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado Cristo? ” 

 

Estamos nos aproximando do período da Páscoa, e geralmente lembramos dessa data como uma data de festas, chocolates, doces e “coelhos da páscoa”, que na verdade nada disso tem algo a ver com o verdadeiro sentido da Páscoa. 

Originalmente a Páscoa é uma festa Judaica, quando o povo Judeu celebra a sua libertação do período de 430 anos de escravidão pelo povo Egípcio, há mais de três mil anos (Êxodo 12:1-28).

A ordem de Deus, naquela ocasião, na noite em que o povo de Israel iria sair do Egito, era que todas as famílias dos Israelitas deveriam estar celebrando naquela noite com um assado de um cordeiro, que deveria ser para uma família grande, ou juntar-se a outra se forem famílias muito pequenas para um cordeiro inteiro (Êxodo 12:3,4). O cordeiro deveria ser comido com pães asmos, sem fermento, e ervas amargas (Êxodo 12:8).

O sangue do cordeiro morto naquela noite, deveria ser colocado nos umbrais das portas das casas de todo israelita. O motivo dessa ordem, é que naquela noite o Senhor passaria para matar todos os primogênitos do Egito. Mas nas casas que tivessem seus umbrais pintados com o sangue daquele cordeiro, o “Destruidor” passaria por aquela casa e não mataria ninguém (Êxodo 12:23). 

Por isso a Páscoa, para os Judeus, é lembrada como a passagem do Anjo da morte do Senhor, que passou pelo Egito matando todos os primogênitos, mas o povo Judeu foi preservado (Êxodo 12: 12-14). Mas especialmente a Páscoa, para os Judeus, significa a libertação, a saída do povo da escravidão do Egito.

E qual a relação desta Páscoa dos Judeus com a Páscoa dos Cristãos?

Esse será nosso assunto na próxima semana. Estejamos atentos!