FOGE DA COMPANHIA DO INSENSATO (II)

Provérbios 14:7 - “Foge da presença do homem insensato, pois nele não acharás palavras de conhecimento.” (II)

Já vimos como a Bíblia é enfática no dever de nos afastarmos do homem insensato.

E também vimos no texto anterior que é possível reconhecer no nosso círculo de pessoas com quem convivemos, quando alguém é insensato, ou imprudente, ou louco. É possível reconhecermos um insensato, quando em nós estiver implantado a sensatez e todos os ensinos da ética, da moral, da honestidade, do respeito e da obediência. Pois quando a pessoa com quem convivemos demonstra a falta de todas essas características, que chamamos de “bons costumes”, é a prova de que essa pessoa é insensata. E vejam, que não estaremos julgando a pessoa, mas apenas reconhecendo a sua forma de conduta.

Pois como nos “afastaremos do insensato” se não soubermos reconhece-lo?

Mas se não estivermos reconhecendo a insensatez da pessoa, o problema pode estar em nós. Pois se estivermos achando normal algumas atitudes de desvios da ética, da moral, da honestidade, e aceitarmos que “todo o mundo faz”, que “você deve levar vantagem em tudo”, “você deve ser esperto”, isso pode ser um diagnóstico de que estamos no mesmo nível do insensato. E certamente não iremos reconhece-lo como insensato, porque as atitudes dele não nos chocam, pelo contrário, concordamos. E quando isso acontece, já não há mais palavras de exortação que surtam efeito, porque essas palavras já não mais serão aceitas. Pois o insensato jamais concordará que é insensato.

Por isso a exortação da Bíblia é veemente nesta afirmação: “foge do homem insensato”. Sejamos sensatos.