“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22,23)
Imagino que todos já devem ter pensado que o modelo de um verdadeiro cristão pudesse ser espelhado por estes versículos. Acreditamos que se alguém pudesse refletir o fruto do Espírito, ele seria capaz de “refletir” todas essas qualidades que fazem parte do fruto do Espírito.
Creio que muitos já tentaram, querendo tornar-se um crente melhor, “praticar” e a “desenvolver” as qualidades do fruto do Espírito. E para iniciar a prática, começam pela primeira qualidade, o amor, e como acreditam que não tem muita dificuldade em amar, passam para a segunda qualidade: alegria. E da mesma forma, acreditando ser uma pessoa alegre, passam imediatamente para a terceira: paz. E novamente numa autoanálise rápida acreditam serem uma pessoa de paz. E aí vão para a quarta qualidade: longanimidade. Êpa! Essa é uma área mais complicada. Todos acreditam que essa é uma qualidade que precisa ser “desenvolvida”, porque, afinal, todos andamos estressados, e a longanimidade ou paciência é algo que ninguém tem nos nossos dias. É uma ótima área para começar a “desenvolver”, isto é, aprender a ter paciência, a ser longânimo.
A pessoa então começa a “praticar” a paciência, a longanimidade. Todo dia ele enfrenta situações em que precisa desenvolver a longanimidade, e descobre no fim do dia que ele não conseguiu. E assim sucede com todas as outras qualidades do fruto do Espírito.
Infelizmente, nenhum ser humano será capaz de apresentar, por si mesmo, as qualidades do fruto do Espírito. Pelo simples fato de que O FRUTO É DO ESPÍRITO, e não do homem. Porém, quando o homem for dirigido inteiramente pelo Espírito Santo, essas qualidades do Espírito, aparecerão, ou seja, serão notadas.
Por isso o Apóstolo Paulo é enfático, no versículo 5:16, quando diz: “Digo, porém, andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. ” Estejamos atentos!