Provérbios 14:7 – “Foge da presença do homem insensato, pois nele não acharás palavras de conhecimento.” (I)

FOGE DA COMPANHIA DO INSENSATO (I)
“As más companhias corrompem os bons costumes” seria a versão popular para o versículo bíblico acima. O versículo porém é muito mais enfático: FOGE. “Foge desse homem insensato”, ou no popular, ‘foge das más companhias’.
Mas como reconhecer as companhias com quem convivemos diariamente, e saber quando alguém é insensato, ou em outras palavras, louco, ou sem juízo, ou imprudente, ou desmiolado? Porém, podemos ter certeza de que, será mais fácil reconhecer a insensatez, quando em nós estiver a sensatez, ou o juízo, porque foi-nos ensinado o juízo, a ética, a moral, a honestidade, o respeito, a obediência, etc.
A nossa reação deve ser que, quando percebermos que as atitudes de determinadas pessoas que nos cercam, tem palavras ou reações que incentivam ou apoiam atitudes nítidas de desvios dessa sensatez, ou seja, desvios da ética, ou da moral, e se alegram com tudo que é insensato, ou contrário ao correto, ou ao verdadeiro, ao justo, ao puro, ao amável (Filipensens 4:8), nos afastemos dessas pessoas “insensatas”, porque nada do que disserem terá algum valor para conhecimento, ou de sabedoria, ou de crescimento. E o resultado da permanência com essas pessoas só trará tristezas e desgostos, ruínas e desgraças.
A Bíblia nos exorta com veemência: “Foge da presença do homem insensato”. Estejamos atentos!

 

Provérbios 14:4 “Não havendo bois, o celeiro fica limpo, mas pela força do boi há abundância de colheitas. ”

O ensino principal desta frase é a necessidade do homem ter ajuda de alguém mais forte para determinadas tarefas. Uma colheita de algum produto, como trigo, por exemplo, até poderia ser feita por uma pessoa só, mas o resultado seria muito fraco, ou muito pouco. Mas se pegar ajuda de um boi, certamente a colheita renderá muito mais.

Esse princípio pode ser aplicado para inúmeras áreas da nossa vida. Muitas vezes algum projeto que queremos desenvolver, tentamos, a princípio, fazê-lo sozinhos. E neste caso os nossos objetivos são de economia de pessoas, de recursos e de trabalho. Mas se olharmos para esse princípio da “ajuda de bois”, vamos descobrir que, embora tendo mais gastos e mais trabalho, o resultado, porém, será de uma colheita muito maior, isto é, o resultado final será de muita abundância.

No entanto podemos também fazer uma interpretação da primeira parte do verso, “não havendo bois, o celeiro fica limpo”. É muito comum as pessoas se acomodarem, ou não quiserem desenvolver algum novo projeto porque “isso dá muito trabalho”. Na verdade, há um medo pelo excesso de trabalho que um novo projeto poderia trazer. O versículo poderia ser interpretado assim: “Trazer novos bois para o celeiro, iria sujar o celeiro e daria muito trabalho para limpá-lo”. Então, continuando a interpretação: “é preferível ficar sem bois, pois isso manteria o celeiro limpo, e não daria mais trabalho”. É a dedução do preguiçoso.

Será que muitas vezes deixamos de executar um projeto novo, evitando trazer novos bois, porque “isso iria sujar o celeiro e daria muito trabalho limpá-lo”? Temos medo de muito trabalho? Estejamos atentos!

 

Provérbios 5:21. “Porque os caminhos do homem estão diante dos olhos do Senhor, e ele observa todas as suas veredas”.

Todos os que creem nas promessas de Deus acreditam que “os caminhos do homem estão diante dos olhos do Senhor”. Porém a diferença é acreditar nessa verdade e viver sabendo que Deus está observando todos os nossos passos e atitudes.

Na verdade, hoje se prega, e se acredita que Deus não fica nos “fiscalizando” em tudo que fazemos. Por isso a conduta e as atitudes do homem tem sido cada vez mais sem responsabilidade ética, moral e de honestidade. Eu me refiro à pessoas crentes, salvas em Cristo Jesus. O comportamento, a conduta do crente tem sido igual à do mundo.

A maior tristeza, porém, é quando vemos igrejas tentando se moldar às exigências do mundo para conseguir benefícios financeiros ou outros, para suas atividades eclesiásticas. Como por exemplo, conseguir provar que um retiro espiritual é um retiro “cultural”, com o objetivo de conseguir verbas para esse fim. Esse é apenas um exemplo que tomei conhecimento. Portanto é um fato real.

Cada vez mais as igrejas e os crentes estão se moldando às formas do mundo, e, portanto, o mundo já não consegue ver a diferença entre um verdadeiro culto a Deus, de um simples “evento cultural”. Os shows e os cultos já estão no mesmo nível. Já vi igrejas sendo pintadas de preto por dentro, para ressaltar as luzes sobre os “artistas”, ou os que dirigem o louvor. O foco do culto está no homem, isto é, no, ou nos dirigentes.

É preciso voltar aos ensinos bíblicos sem distorções, porque com certeza “Deus está observando todas as nossas veredas”. Precisamos voltar ao primeiro amor, quando ainda tínhamos um maior temor de Deus. Estejamos atentos!