“Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. ”

Na versão da Bíblia contemporânea, está assim: “Então é o seguinte: podemos dizer com absoluta confiança – temos a orientação do Senhor – que, quando o Senhor voltar para nos levar, aqueles de nós que ainda estiverem vivos não vão deixar os mortos para trás. ” Ou seja, os mortos ressuscitarão primeiro e irão até as nuvens, depois nós subiremos até nas nuvens, onde Jesus estará com os que ressuscitaram. E lá nos encontraremos todos.

Esse fenômeno acontecerá num dia exepcional, e marcará o inicio de uma nova história da humanidade. A Bíblia fala desse dia como sendo um dia especial chamado de Dia do Senhor. E essa expressão se repete muitas vezes no Antigo Testamento e algumas no Novo Testamento. O Profeta Joel diz no capitulo 1:15: “Ah! Que dia! Porque o Dia do Senhor está perto e vem com assolação do Todo Poderoso”. Jesus descreve que “então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem”, isto é, Jesus, “e ele enviará os seus anjos, ... os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus. ” O nome dado a esse fenômeno é “arrebatamento”. E o Apóstolo Paulo explica isso em I Tessalonicenses 4:17. “Depois nós, os vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, (os que ressuscitaram e subiram até as nuvens) entre as nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. ”

Devemos estar sempre preparados para que esse dia não nos pegue desprevenidos. Estejamos atentos!

“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais que não tem esperança”.

O Apóstolo Paulo procura trazer à lembrança que os “que dormem” são os que já morreram salvos, e ressuscitarão quando Cristo voltar (ver 4: 16b). O termo usado “os que dormem”, se refere aos que morreram tendo a certeza da salvação. É um termo usado no Novo Testamento para a morte de crentes. Porque os que receberam a Jesus Cristo e o seu sacrifício na cruz, se tornaram “filhos de Deus”. “Mas a todos quantos O receberam (Jesus), deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no Seu nome” (João 1:12). São os denominados, crentes.

O que nos diferencia daqueles que “não tem esperança”, é que nós temos a esperança! Esperança de quê? De que, uma vez tendo aceito e recebido a Jesus Cristo e o seu sacrifício na cruz, fomos aceitos por Deus e nos tornamos filhos de Deus, conforme João 1:12, citado acima. E essa esperança nos garante a vida eterna (João 3:15,16) e não entraremos em juízo, ou, não seremos julgados por Deus, mas passamos da morte para a vida, ou seja, da condição de morto, ou daquele que não tem esperança”, para a vida, e vida eterna. (João 5:15). Esperança de que viveremos para sempre ao lado de Jesus Cristo, de Deus, no céu.

Por isso os que ainda estão vivos, ou seja, nós, não precisamos nos entristecer quando algum parente ou conhecido “dormir”, ou morrer antes de nós. Porque, se “dormiram em Cristo”, ou seja, salvos, eles ressuscitarão primeiro, quando Cristo voltar. (I Tessalonicenses 4:16b) Por isso os “demais que não tem esperança” certamente sofrem, e se entristecem quando o assunto é vida eterna.

E, se nós temos a esperança e a certeza de que nos tornamos filhos de Deus, a temos porque alguém nos falou dessa esperança; e o Espírito Santo de Deus nos convenceu a aceitar a Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor, e assim nos tornamos filhos de Deus. E nossa missão agora é falar aos “demais que não tem esperança”, mostrando-lhes o caminho, para que eles também tenham a mesma alegria da esperança. Estejamos atentos!

“O anjo, pois, que falava comigo, disse-me: Clama, dizendo: Assim diz o Senhor dos exércitos: Com grande zelo estou zelando por Jerusalém e por Sião”.

Pode não parecer, mas os olhos do Senhor e do mundo todo estão olhando para Jerusalém e principalmente para os acontecimentos atuais nessa região. E a promessa de Deus é de que ele está olhando “com grande zelo”. Ele está zelando por Jerusalém. Assim como o Senhor dos Exércitos zela pela cidade de Jerusalém, assim ele zela também por todos os que creem e esperam pela volta do Senhor Jesus Cristo.

Aparentemente o mundo está dividido em dois grupos, os que apoiam Jerusalém, isto é, apoiam os Judeus, porque é o povo escolhido de Deus (Êxodo 6:6, 7), e todos sabemos que na política internacional, esse apoio começa pelos Estados Unidos e, poderia afirmar, que aqui incluem-se todos os Cristãos que esperam a volta de Cristo, porque sabem que Cristo virá para resgatar a sua Igreja, o seu povo, os seus “escolhidos”, os salvos (Mateus 24:31), e que Jerusalém será o lugar de onde Jesus reinará, como diz Jeremias (3:17): “Naquele tempo, chamarão Jerusalém de Trono do Senhor; nela se reunirão todas as nações em nome do Senhor...”. E o outro grupo é o contrário à Jerusalém, ou aos Judeus, mas na verdade são contrários a tudo que se refere a Deus. Não acreditam em Deus e as suas promessas, e, portanto, são contra os crentes e todo o povo de Deus, o que inclui o povo Judeu.

Os que esperam pela volta de Cristo podem e devem se alegrar, porque Deus está zelando pela Sua Jerusalém, e zela por todo o Seu povo escolhido. Alegremo-nos e oremos pelo Povo Judeu e por Jerusalém, e por todo o povo de Deus. Estejamos atentos!