(Mateus 27:17 - Parte II) “Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado Cristo? ”
Qual é a relação da Páscoa dos Judeus com a Páscoa dos Cristão, foi a pergunta que ficou na semana passada.
O Cristianismo surgiu a partir dos Judeus. Jesus Cristo deu a origem ao Cristianismo. E, portanto, “a salvação vem dos Judeus”, como Jesus mesmo disse quando conversava com a mulher samaritana, quando falavam sobre adorar a Deus. (João 4:22)
Jesus é o filho de Deus enviado para servir de cordeiro que deveria ser sacrificado para pagar pelos nossos pecados. “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, disse João Batista. (João 1:29)
Cristo, o Filho de Deus, é então o Cordeiro que foi sacrificado, pregado numa cruz, para que aquele que nele crê receba a garantia de vida eterna (João 3:16). Assim como o sangue daquele cordeiro que foi sacrificado para ungir os umbrais das portas dos judeus, e assim preservar suas vidas, assim o sangue de Cristo que foi derramado na cruz, é a garantia de vida eterna, mas apenas para aqueles que o aceitam e creem no seu sacrifício (João 3:18).
Essa garantia de vida eterna é oferecida a todos. Mas é uma escolha que cada pessoa deve fazer, individualmente. Que escolha? A de aceitar e crer que Jesus Cristo deu a sua vida como sacrifício, para nos resgatar da morte, e nos dar a vida eterna (João 3:16). É uma questão de escolha e de fé.
E é aí que entra o nosso versículo da semana. A quem escolher: Barrabas ou Jesus?
Simbolicamente, essa decisão ainda pesa sobre nós, digamos, todos os dias. Escolher Barrabas significa escolher uma vida de erros, de enganos, de desonestidades, de maldades, de espertezas, e ao mesmo tempo significa a rejeição de Deus e de todas as suas ofertas de bênçãos e vida eterna; ao passo que escolher Jesus, significa escolher uma vida de integridade, de honestidade, de ética, de moral, e a consequência dessa escolha é a certeza de receber uma vida plena, que começa agora, de paz e alegria completa, e segue até a eternidade. Qual tem sido a nossa escolha? Estejamos atentos!
(Mateus 27:17) “Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado Cristo? ”
Estamos nos aproximando do período da Páscoa, e geralmente lembramos dessa data como uma data de festas, chocolates, doces e “coelhos da páscoa”, que na verdade nada disso tem algo a ver com o verdadeiro sentido da Páscoa.
Originalmente a Páscoa é uma festa Judaica, quando o povo Judeu celebra a sua libertação do período de 430 anos de escravidão pelo povo Egípcio, há mais de três mil anos (Êxodo 12:1-28).
A ordem de Deus, naquela ocasião, na noite em que o povo de Israel iria sair do Egito, era que todas as famílias dos Israelitas deveriam estar celebrando naquela noite com um assado de um cordeiro, que deveria ser para uma família grande, ou juntar-se a outra se forem famílias muito pequenas para um cordeiro inteiro (Êxodo 12:3,4). O cordeiro deveria ser comido com pães asmos, sem fermento, e ervas amargas (Êxodo 12:8).
O sangue do cordeiro morto naquela noite, deveria ser colocado nos umbrais das portas das casas de todo israelita. O motivo dessa ordem, é que naquela noite o Senhor passaria para matar todos os primogênitos do Egito. Mas nas casas que tivessem seus umbrais pintados com o sangue daquele cordeiro, o “Destruidor” passaria por aquela casa e não mataria ninguém (Êxodo 12:23).
Por isso a Páscoa, para os Judeus, é lembrada como a passagem do Anjo da morte do Senhor, que passou pelo Egito matando todos os primogênitos, mas o povo Judeu foi preservado (Êxodo 12: 12-14). Mas especialmente a Páscoa, para os Judeus, significa a libertação, a saída do povo da escravidão do Egito.
E qual a relação desta Páscoa dos Judeus com a Páscoa dos Cristãos?
Esse será nosso assunto na próxima semana. Estejamos atentos!
Mateus 24: 40, 41. “Então, dois estarão trabalhando no campo, um será tomado, e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra. ”
Volto a reafirmar aqui o que já afirmei há umas semanas atrás, esse dia, chamado de “arrebatamento” será o dia de maior caos sobre a face da terra. O arrebatamento acontecerá em um momento específico, e será um momento único, isto é, não serão horas seguidas em que estará acontecendo o arrebatamento, ou seja, as pessoas sumindo e subindo até as nuvens. Jesus, nesta passagem mostra que isso acontecerá num abrir e fechar de olhos. Ele exemplifica o que irá acontecer. Dois estarão trabalhando, juntos, num campo, e de repente um desaparece, “será tomado”, é a expressão que Jesus usa. Será arrebatado aos céus, e o outro deixado, para espanto do que será deixado. O outro exemplo, são duas mulheres trabalhando, juntas, num moinho. E de repente uma “será tomada”, desaparecerá, bem diante dos olhos da outra, que “será deixada”, para o desespero da que irá ficar.
Dá para imaginar como ficarão desesperados e desnorteados os que irão ficar. Pois há alguns segundos seus companheiros estavam diante deles, e agora desapareceram.
Pode-se imaginar o caos que esses desaparecimentos irão causa. O exemplo de Jesus, no caso do moinho, mostra o perigo do que pode acontecer. Um moinho poderá estar funcionando sem mais o responsável para liga-lo e desliga-lo, pois desapareceu. Mas aqui, o que irá ficar, poderá desliga-lo.
Nos dias de hoje, o caos será ainda maior. Imaginemos um automóvel sendo dirigido por um que espera a volta de Cristo, ele será tomado, e o carro ficará sem motorista, desgovernado. Um avião, se os dois pilotos forem crentes, e acontecer deles serem “tomados”, o avião certamente despencará sem os pilotos. Se na aeronave tiverem outros crentes, também serão tomados, e os demais despencarão com a aeronave, porque serão deixados.
Visto que esse arrebatamento acontecerá num piscar de olhos, para aqueles que ficarem restará ainda uma segunda chance para se arrependerem e voltarem-se para Jesus. São esse que João descreve em Apocalipse 7: 13, 14: “...Estes que se vestem de vestiduras brancas, quem são e de onde vieram? ” E o Senhor responde: “São estes que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro”.
Portanto, é melhor ficarmos preparados desde já, e aguardar o dia de sermos “tomados” e assim estarmos para sempre com Deus. Estejamos atentos!