“Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens no céu, com poder e grande glória.”

Chegamos novamente nos festejos natalinos. E tudo, nesta época, gira em torno do nascimento de Jesus, mesmo que o objetivo seja o de dar presentes e festejar o Natal, com parentes e amigos. E o nascimento de Jesus foi, embora de forma discreta na terra, no céu foi celebrado em grande estilo. Vieram anjos anunciar e cantar que Jesus, o Filho de Deus nasceu em uma pequena cidade, chamada Belém. (Lucas 2:1-20) Quem estava na região naquela noite, principalmente os pastores que cuidavam de um rebanho de ovelhas, realmente se alegrou e se espantou com o aparecimento de um anjo que anunciou que Jesus tinha nascido, e falou que o menino estava deitado em uma manjedoura, um coxo de alimento para gado, numa estrebaria. Local estranho para estar uma criança recém nascida. E em seguida um Coro de Anjos começou a cantar “Glória a Deus nas alturas”. Os pastores correram à cidade para ver de perto esse milagre. A surpresa e a alegria eram indescritíveis.

Porém, depois de dois mil anos desse fato ter acontecido, está prestes a acontecer outro milagre. Jesus está prestes a voltar. Não mais como menino, mas como Rei, com poder e com grande glória, conforme nosso texto inicial.

Todos os que creram e os que creem Nele se alegrarão, pois aguardamos essa volta de Jesus. Porém, os que não creram ou não creem Nele, se lamentarão ao virem o Filho do Homem, pois o reconhecerão; e lamentarão por não terem crido Nele, pois agora não virá mais como um infante, no berço, mas virá com poder e grande glória, virá como justo juiz.

Como O receberemos? Com lamentos, pela condenação, ou com alegria, pela justificação? Sim, pois se cremos Nele e aceitamos o sacrifício de Cristo na cruz, isto é, sua morte e ressurreição, somos então por Ele justificados, e estaremos para sempre com Ele no céu. Estejamos atentos!

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem”.

Chegamos a mais um final de ano, e o momento de sentar e traçar os planos para o próximo ano. Imagino que todos os anos anteriores tenham sido semelhantes, isto é, no final de cada ano fazemos os planos com intenções as mais nobres de cumpri-las durante o ano seguinte. Mas nosso entusiasmo inicial em poucos dias começa a diminuir, e em pouco tempo abandonamos o que havíamos planejado. O que aconteceu? Faltou estratégia? Não foram calculadas as dificuldades que enfrentaríamos? Faltou motivação? Faltou fé?

Claro que depende muito do que é planejado. Muitas vezes são coisas para benefícios próprios, como beleza, saúde, algo que nos incomoda, ou algo que desejamos. E geralmente o que planejamos com objetivos pessoais, se não tivermos uma motivação extra, vamos achar que se não alcançarmos o objetivo, não fará muita diferença para a nossa vida pessoal. Por isso, abandonar o projeto não será tão prejudicial.

Mas onde entra a fé, nesta história? O texto acima nos diz que “a fé é o fundamento do que se espera”. Isto é, a fé é a base, o alicerce para aquilo que vamos planejar. Aliás, pela fé, já é possível enxergar a sua concretização. Se não conseguirmos antever o resultado daquilo que planejamos, na minha simplicidade diria que, o “planejado” nem deveria ser colocado em prática, ou iniciado. Pois como esperamos chegar ao resultado se não conseguimos nem imaginar o resultado que desejamos? A fé nos faz ver antecipadamente o resultado, antes das coisas se tornarem concretas e poder serem vistas e apalpadas. A própria fé já é a prova de tudo que planejamos, já é a prova daquilo que ainda não se pode ver materialmente.

E para termos os “olhos da fé”, é primordial que os nossos planos ou projetos sejam passados primeiramente pelo crivo de Deus, e tenham o Seu aval, porque a fé direcionada por Deus, é a garantia de que os resultados dos projetos serão alcançados. Estejamos atentos!

“Seja porém o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que que passa daí, vem do Maligno.” (Parte I)

Creio que o que o homem tem de mais valioso é o reconhecimento da garantia da sua palavra. Aquilo que ele prometeu, todos sabem que irá cumprir, pois a sua palavra tem o mesmo valor da sua assinatura. Certamente você conhece pessoas assim. Quando ele diz “sim”, significa que é, e será sim. E quando diz “não”, porque é, e será não.

Essa firmeza de caráter deveria ser a maior característica do crente, mas infelizmente sabemos que não é a realidade. Nós esperamos que os crentes todos fossem verdadeiros em tudo que falassem, mas infelizmente muitos tem conseguido denegrir a imagem do “crente” pelas suas próprias condutas tenebrosas, com falsidades, mentiras, não cumprindo suas promessas. E o nome “crente” tem sido um nome mais de escárnio do que de credibilidade.

Teríamos muito que falar sobre nossas condutas da palavra. Quando prometemos algum compromisso, será que cumprimos sempre integralmente, no tempo determinado? O nosso sim, tem sido reconhecido como verdadeiramente um sim? Ou temos dado motivos para que o nosso sim traga dúvidas?

E o que dizer sobre os nossos juízes, e as nossas autoridades? Parece que nesta área a credibilidade de que o sim é realmente um sim, e o não, um não, fica ainda mais difícil. Porque? Trataremos sobre este assunto na Profecia da semana que vem. Estejamos atentos!

“Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber, nem pelo vosso corpo quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?

Essa é uma advertência de Jesus, por ocasião da sua pregação no chamado Sermão do Monte, a partir do capítulo 5 do livro de Mateus. A ansiedade tem sido um dos males que tem prejudicado a saúde do ser humano. A ansiedade pode começar por uma simples preocupação, e a preocupação, aumentando, se tornar uma ansiedade, e a ansiedade, se não for controlada ou dissipada, pode levar a pessoa a ficar deprimida, levando-a finalmente à uma doença muito comum nos nossos dias, que é a depressão.

A ansiedade pode se tornar crônica quando colocamos as coisas secundárias em primeiro lugar: o que comer, o que beber, o que vestir. Aí você pode argumentar: “Espere aí! O comer, o beber e o vestir não são coisas secundárias, mas sim, primárias”. E você está certo, porque essa é a visão e preocupação do homem natural, mas Jesus está falando da ansiedade por essas coisas. E quando, o comer, o beber, e o vestir, se tornarem uma ansiedade, porque se tornaram as coisas mais importantes da nossa vida, é porque perdemos a visão das coisas espirituais, ou seja, a visão que Deus quer que devemos ter. Que a nossa vida, dada por Deus, é mais importante que os alimentos, e que o nosso corpo, dado, criado e abençoado por Deus, é mais importante do que qualquer veste, por mais linda e soberana que possa parecer.

Se queremos nos preocupar com algo, sem necessidade de se tornar ansiedade, porque o fardo de Jesus é leve (Mateus 11:30), devemos nos preocupar em como agradar a Deus, sendo gratos a Ele pelos alimentos e a água, mesmo sendo escassos muitas vezes; pela vestimenta, embora possa nos parecer velha e fora de moda, porque sabemos que a vida que Deus nos dá vale muito mais que o alimento; e o corpo, como ele nos criou, sabemos que vale muito mais que qualquer vestimenta. E não adianta querer pensar em trocar o seu corpo ou a sua vida por qualquer alimento ou vestimenta, porque se fizer isso, você já perdeu seu corpo e sua vida. Por isso essa ansiedade não tem sentido. É essa a visão que Jesus está nos ensinando neste versículo. Estejamos atentos!