Êxodo 20:12 – “Honra a teu pai e a tua mãe para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá”.


Finalizando este mês de Maio, o mês do lar, quero deixar uma palavra, com este 5º mandamento, a todos os filhos, ou seja, todo nós seres humanos.

Este 5º, dos 10 Mandamentos de Deus, é o primeiro que vem acompanhado por uma promessa. Se honrarmos aos pais, a promessa é de uma vida longa. Em outras passagens da Bíblia a promessa é mais estendida. “...para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Efésios 6:2). A palavra “para que te vá bem” tem um significado muito mais amplo. A promessa de que tudo vá bem, alcança outras áreas além da vida longa. Honrar pai e mãe resulta em alegria e uma paz constante. Honrar pai e mãe dá a impressão de que tudo o que se faz parece dar certo. Honrar pai e mãe faz com que a família permaneça mais unida. Honrar pai e mãe faz com que os filhos sejam obedientes e respeitosos. Honrar pai e mãe pode se refletir até no trabalho, onde seremos mais respeitados e honrados.

Não acontece assim em sua vida? Ou seria esse mandamento uma utopia? Mas se analisarmos o dever de “honrar pai e mãe”, e o nosso comportamento em relação a eles, vamos perceber que quando somos respeitosos com eles, obedientes quando recebemos deles uma ordem firme, nos alegrando com a presença deles, sendo atenciosos e carinhosos com eles, e ajudando-os sempre quando possível e necessário, isso nos trará outros benefícios. Quando os tratamos assim, é porque nós estamos desenvolvendo em nós uma personalidade prestativa e amorosa. E esse nosso comportamento se refletirá à outras pessoas com quem convivemos. E a frase popular que ultimamente temos ouvido, “gentileza gera gentileza”, se tornará real em nossas vidas.

Aprendendo a honrar ao pai e a mãe, aprenderemos a respeitar e honrar aos que nos cercam. E esses benefícios retornarão, “para que tudo possa ir bem” e tenhamos uma longa vida sobre a terra.


Provérbios 31: 10 e 26 - “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias. Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua”.

Aproveitando esse mês do lar, e o dia das mães, quero deixar minha homenagem à minha mãe Emmi, e à minha esposa Mary. São mulheres virtuosíssimas, muito acima do que se pode avaliar; “excedem a finas joias”. A sabedoria da mãe em nos educar, (somos 3 irmãos), em nos ensinar os caminhos eternos de Deus, começou a se destacar na nossa infância, quando ela ensinava as histórias da vida de Jesus. Lembro ainda, que quando queria ouvir uma história, ela perguntava, qual história queria ouvir, e eu respondia, a de Jesus. E ela então contava de maneira sempre muito atrativa e que nos prendia a atenção, as muitas histórias de Jesus. Era a sabedoria da mãe aplicando os princípios da Bíblia: “ensina a criança o caminho em que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele”, (Provérbios 22:6). Suas palavras com orientações eram sempre cheias de sabedoria, e assim continua até hoje, com seus 88 anos de vida, que completa este mês, cheia de saúde e sabedoria. Louvo a Deus pelo privilégio de tê-la morando conosco.
E a Mary, minha amada esposa, no convívio da educação dos nossos filhos, eu via como ela passava seus ensinos com uma sabedoria invejável. Soube dar uma educação aos nossos dois meninos com um mesmo propósito, mas respeitando as características e os temperamentos individuais de cada um. Uma verdadeira joia rara. Suas palavras ainda hoje são cheias de sabedoria e bondade. Exatamente como diz o versículo acima. “Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua”. Não poderia deixar de reconhecer que essa sabedoria da minha esposa, é oriunda de uma mesma educação recebida de sua mãe, dona Aparecida e seu pai Sebastião (in memoria), ou dona Cida e seu Tininho, como eram chamados respeitosamente. Muito criteriosos na educação da filha, mas tratada com um amor imensurável.
Sabedoria e bondade de mães que tem como base uma educação cristã, e que seguem os ensinos bíblicos criteriosamente fiéis, em todas as áreas das suas vidas. São joias raríssimas, de valor inestimável. Louvado seja Deus por estas mulheres virtuosas. Eu as achei! E você certamente também tem a sua própria história de experiências e reconhecimentos de exemplos e vida das mães que o, ou a envolvem. Estejamos atentos!

(Mateus 27:17 - Parte II) “Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado Cristo? ”

Qual é a relação da Páscoa dos Judeus com a Páscoa dos Cristão, foi a pergunta que ficou na semana passada.

O Cristianismo surgiu a partir dos Judeus. Jesus Cristo deu a origem ao Cristianismo. E, portanto, “a salvação vem dos Judeus”, como Jesus mesmo disse quando conversava com a mulher samaritana, quando falavam sobre adorar a Deus. (João 4:22)

Jesus é o filho de Deus enviado para servir de cordeiro que deveria ser sacrificado para pagar pelos nossos pecados. “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, disse João Batista. (João 1:29)
Cristo, o Filho de Deus, é então o Cordeiro que foi sacrificado, pregado numa cruz, para que aquele que nele crê receba a garantia de vida eterna (João 3:16). Assim como o sangue daquele cordeiro que foi sacrificado para ungir os umbrais das portas dos judeus, e assim preservar suas vidas, assim o sangue de Cristo que foi derramado na cruz, é a garantia de vida eterna, mas apenas para aqueles que o aceitam e creem no seu sacrifício (João 3:18).

Essa garantia de vida eterna é oferecida a todos. Mas é uma escolha que cada pessoa deve fazer, individualmente. Que escolha? A de aceitar e crer que Jesus Cristo deu a sua vida como sacrifício, para nos resgatar da morte, e nos dar a vida eterna (João 3:16). É uma questão de escolha e de fé.

E é aí que entra o nosso versículo da semana. A quem escolher: Barrabas ou Jesus?

Simbolicamente, essa decisão ainda pesa sobre nós, digamos, todos os dias. Escolher Barrabas significa escolher uma vida de erros, de enganos, de desonestidades, de maldades, de espertezas, e ao mesmo tempo significa a rejeição de Deus e de todas as suas ofertas de bênçãos e vida eterna; ao passo que escolher Jesus, significa escolher uma vida de integridade, de honestidade, de ética, de moral, e a consequência dessa escolha é a certeza de receber uma vida plena, que começa agora, de paz e alegria completa, e segue até a eternidade. Qual tem sido a nossa escolha? Estejamos atentos!

Provérbios 1: 7 – “O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.”

O temor aqui não significa ter medo de Deus, mas respeita-lo como os filhos respeitam e temem a seus pais. O temor está relacionado com o conhecimento da bondade, mas também da severidade de Deus. A relação é igual dos filhos com os pais. Enquanto soubermos os limites que os pais nos ensinam, que é o princípio do conhecimento, e formos obedientes, teremos todo o apoio dos pais, mas se passarmos os limites da desobediência e do desrespeito, certamente o castigo será a recompensa. Faltou, neste caso, a lembrança do que foi ensinado, o que era sabido, o que foi aprendido. Faltou temor e o respeito a esses ensinos e o temor aos pais.
A falta de temor aos pais é hoje o grande dilema na educação dos filhos. E a culpa nem sempre é dos filhos, e também, nem sempre é dos pais. Como entender isso?
Creio que todos conhecemos casos em que um filho é um exemplo de educação, enquanto o outro é totalmente o oposto. O primeiro filho é obediente, atencioso, respeitador, e tem todas as características de um filho, ou uma filha, em que os pais se alegram. E em contrapartida o outro filho, ou filha, só lhes traz problemas. É desobediente, não aceita orientações, se envolve com amizades duvidosas, e o resultado final é um filho, ou filha, delinquente, viciado em drogas, que acaba roubando os próprios pais e assim trazendo grande desgosto aos pais.
Porque acontece isso? Simplesmente porque um tem o temor de Deus, e o outro não. O texto aqui é muito claro quando diz que os loucos desprezam essa sabedoria, que é o temor de Deus, e desprezam o ensino que recebem. Desprezar a sabedoria e os ensinos é sinal de loucura. E, sem perceber, esse filho, ou filha que desprezou a sabedoria e o ensino, já perdeu o temor de Deus, ou temor aos pais, e se tornou um louco.
Certamente essa explicação pode ser considerada simplória demais. E na verdade ela é simples, como toda a Lei de Deus é simples, para que qualquer indouto a entenda. O homem é que complica toda a lei. Não pretendi, nem tenho capacidade para trazer o remédio ou a cura para o problema da desobediência, apenas tentei explicar porque ela acontece.
Mas se olharmos para nós mesmos, quantas vezes perdemos o temor a Deus, ao simplesmente desprezar a sabedoria e os ensinos de Deus, e agimos por nossa própria capacidade e vontade? Quando agimos assim, nos tornamos como loucos. ESTEJAMOS ATENTOS!

(Mateus 27:17) “Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado Cristo? ” 

 

Estamos nos aproximando do período da Páscoa, e geralmente lembramos dessa data como uma data de festas, chocolates, doces e “coelhos da páscoa”, que na verdade nada disso tem algo a ver com o verdadeiro sentido da Páscoa. 

Originalmente a Páscoa é uma festa Judaica, quando o povo Judeu celebra a sua libertação do período de 430 anos de escravidão pelo povo Egípcio, há mais de três mil anos (Êxodo 12:1-28).

A ordem de Deus, naquela ocasião, na noite em que o povo de Israel iria sair do Egito, era que todas as famílias dos Israelitas deveriam estar celebrando naquela noite com um assado de um cordeiro, que deveria ser para uma família grande, ou juntar-se a outra se forem famílias muito pequenas para um cordeiro inteiro (Êxodo 12:3,4). O cordeiro deveria ser comido com pães asmos, sem fermento, e ervas amargas (Êxodo 12:8).

O sangue do cordeiro morto naquela noite, deveria ser colocado nos umbrais das portas das casas de todo israelita. O motivo dessa ordem, é que naquela noite o Senhor passaria para matar todos os primogênitos do Egito. Mas nas casas que tivessem seus umbrais pintados com o sangue daquele cordeiro, o “Destruidor” passaria por aquela casa e não mataria ninguém (Êxodo 12:23). 

Por isso a Páscoa, para os Judeus, é lembrada como a passagem do Anjo da morte do Senhor, que passou pelo Egito matando todos os primogênitos, mas o povo Judeu foi preservado (Êxodo 12: 12-14). Mas especialmente a Páscoa, para os Judeus, significa a libertação, a saída do povo da escravidão do Egito.

E qual a relação desta Páscoa dos Judeus com a Páscoa dos Cristãos?

Esse será nosso assunto na próxima semana. Estejamos atentos!