Provérbios 1:8 – “Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensino de tua mãe.”

Um dos comportamentos que temos percebido na geração de hoje, é o de ser “esperto” e tentar levar vantagem em tudo e sobre todos. Mas não é essa a instrução que Deus quer que os pais ensinem a seus filhos. Porque Deus parte do princípio de que os pais são éticos, honestos e moralmente corretos, instruídos na doutrina da Bíblia, e já receberam essa instrução correta da ética e da moral. Essa é a instrução que deve ser repassada aos filhos: a ética, a moralidade e a honestidade.

Mas parece que a maioria dos pais falharam nessa educação e instrução aos filhos. Por isso creio profunda e lamentavelmente que essa grande falha por parte dos pais, tem sido o motivo do aumento da criminalidade no nosso país. Pois a ideia de ser “esperto” e levar vantagem em tudo, começa com pequenas coisas. Um lápis que viu o colega esquecer na classe, ou deixou cair e não viu, e ele vai e pega o lápis. Afinal, diz ele, se justificando, e contando aos pais sua esperteza. “Achado não é roubado”. E o pior, os pais ainda elogiam a “esperteza” do filho. Depois o filho começa a “levar vantagens” com coisas maiores, comprar uma bicicleta, ou celular roubados. E por fim, acaba concordando com os políticos corruptos. “É, ele rouba mas faz”. É esse o motivo dos nossos políticos acharem normais a “cobrança” das propinas em tudo nesse governo.

Olhando por esse prisma, não vemos solução a curto prazo. É preciso que os pais e/ou os filhos recebam um ensino correto do evangelho para começar a mudar sua ética, moral e honestidade. Pois é somente pelo conhecimento de Deus, o único e verdadeiro Deus, é que as pessoas começam a mudar seu comportamento através do conhecimento das doutrinas do Evangelho de Cristo. Divulguemos isso, para que o Brasil se torne um país moralmente ético e honesto para as próximas gerações. Estejamos atentos!

João 15: 16 – “Não fostes vós que me escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo conceda. ”

Eu sempre fico muito impressionado quando leio a história do povo de Israel, no antigo testamento, e vejo como esse povo que presenciou tantos milagres extraordinários feitos por Deus em vários momentos, e sendo libertados da escravidão, pôde, logo em seguida, fabricar para si um deus, no formato de um bezerro, de ouro, e dizer que foi esse deus, que eles acabaram de criar, que os tirou da terra do Egito (Êxodo 32:4). Parece algo inconcebível.

E aí olhamos para nós e, eu creio, que até afirmamos com toda a convicção que nós jamais faríamos uma atrocidade dessa; trocar o Deus verdadeiro por um deus feito pelas nossas próprias mãos, ou imaginação.

Porém, hoje, na meditação matinal, o Senhor me mostrou que nós fazemos isso constantemente, e nem percebemos. Nós escolhemos, para nós mesmos, o nosso “deus”.

Percebemos que isso acontecia já no tempo do Apóstolo Paulo, quando, escrevendo aos Coríntios, os repreendia porque uns tinham “escolhido a Paulo”, outros escolheram “Apolo”, (I Coríntios 3:4), e talvez alguns até diziam com todo o orgulho, “nós escolhemos a Cristo”, e com isso se achariam mais espirituais que os outros. Mas todos tinham escolhido para si o seu “deus”, para que esse deus lhes fizesse tudo o que pedissem.

Nós afirmamos com toda naturalidade e até com certo orgulho que “o Senhor Deus é o meu Deus! ” E provavelmente falamos com Ele dizendo: “Tu és o meu Deus! ”, e não percebemos que apenas O escolhemos para que Ele seja o nosso ídolo e nos faça tudo o que pedirmos.

A grande diferença é termos a certeza e a convicção de que foi Ele, o Senhor Deus que nos escolheu, e, portanto, nós somos servos Dele. Aí sim, Ele será o nosso Deus!

É isso que Jesus está nos ensinando no versículo inicial. “Não fostes vós que me escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós. “ Porém fomos escolhidos por Ele para um propósito, para darmos fruto, e o fruto deve permanecer. E a consequência disso é que: “tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo conceda. ”

Creio que antes de afirmarmos ao Senhor nosso Deus, de que “Tu és o meu Deus”, devemos nos perguntar, somos realmente servos de Deus? Ou apenas O escolhemos para ser o nosso ídolo para que faça tudo o que pedirmos? Estejamos atentos!

I Tessalonicenses 5: 1-2. “Mas, irmãos, acerca dos tempos e das épocas não necessitais de que se vos escreva; porque vós mesmo sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como vem o ladrão da noite”.

Creio que é muito importante voltarmos a tratar sobre o assunto da volta de Cristo e o dia do arrebatamento da Igreja.

O que me tem surpreendido ultimamente, é que os noticiários, a mídia em geral e as redes sociais tem tratado desse assunto com tanta veemência e as nossas igrejas praticamente tem se mantido caladas sobre a volta de Cristo. De vez em quando um ou outro pastor traz uma mensagem sobre a volta de Cristo, mas sobre o dia do arrebatamento da Igreja praticamente não se fala. Parece que há um receio dos pastores para falar sobre o arrebatamento dos crentes.

Mas iremos falar sobre esse assunto a partir dessa semana e nas próximas, pelo menos para despertar a curiosidade dos que realmente esperam a volta de Cristo.

A curiosidade e a expectativa sobre a volta de Cristo, sempre fez com que muitos tentassem decifrar o dia da volta do Senhor. Já houve muitas tentativas de prever o retorno de Cristo, mas até hoje não houve acerto. Mas de um detalhe podemos ter certeza. Já se passaram dois mil anos desde que Jesus mesmo anunciou a sua volta. E isso nos faz ficar alertas, porque certamente estamos muito próximos do tempo em que Jesus irá voltar. Pessoalmente, creio que a maior prova da proximidade da volta de Cristo, é o que diz em Daniel 12:4 “Tu, porém, Daniel, cerra as palavras e cerra o livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência multiplicará”. Creio que a multiplicação da ciência é a maior prova de que a volta de Cristo está próxima. Não há na história da humanidade outro período onde a ciência se multiplicou tanto quanto nesses últimos 50 anos. Apenas meio século, e vemos o desenvolvimento da ciência progredindo dia a dia, de modo espantoso. Devemos realmente estar preparados.

Ou será que estamos tão bem “instalados” neste mundo que nem desejamos sair da nossa boa casa, ou, ainda temos tantos planos e projetos que nem queremos que Cristo volte agora. Já ouvi muitas vezes essa frase, dita até de um modo meio brincalhão, mas percebia-se que era uma afirmação sincera. Não querendo a volta de Cristo agora, porque ainda há muitos projetos seus para este mundo.

Se o nosso coração estiver voltado mais para os projetos deste mundo, é porque estamos perdendo a visão de que aqui nós somos apenas peregrinos (Salmo 119:19 e I Pedro 2:11), e o nosso alvo é o Reino nos céus. Este é o tempo para começarmos a voltar os nossos olhos e prestarmos atenção nos sinais dos tempos, que mostram quão próximo está a volta de Cristo. Estejamos atentos!